Como escolher um Mestre de Reiki?
Como escolher um Mestre para me iniciar?
Existem diferenças entre os Mestres de Reiki?
As linhagens são importantes?
O ideal é um mestre “independente” ou um que esteja vinculado a uma organização internacional?
Quem garante o profissionalismo dos Mestres?
Essas são algumas das perguntas mais comuns que me são dirigidas.
Existem, actualmente, uma infinidade de Workshops de Reiki espalhados por todo o País, sendo oferecidos pelos meios de comunicação, revistas, sites e blogs.
Não é fácil para o comum cidadão avaliar qual deverá ser o conteúdo básico de um treinamento e se o que irá encontrar será suficiente para garantir uma prática competente.
Hoje em dia é cada vez mais fácil, rápido e barato conseguir um título de Mestre de Reiki. É uma característica do Reiki, funcionar em todos, independente da sua evolução e da sua consciência. Entretanto, ser iniciado como Mestre de Reiki, não é uma garantia da compreensão do método e da aquisição da experiência didáctica necessária.
Um certificado de mestrado em Reiki não faz um Mestre em Reiki, o que o faz é a capacidade de curar e de ensinar.
Um instrutor (professor) de Reiki é chamado no ocidente de Mestre e no Japão, Sensei. O termo não tem conotação de uma pessoa iluminada, livre do Karma, de alguém que tem “poder sobre os demais”, que seja melhor que os alunos, nem de hierarquia superior.
Nós os designados Mestres, somos apenas simples instrutores, nenhum estudante de Reiki precisa continuar em contacto com seu Mestre depois de um workshop e nem dele é dependente, a menos que por uma relação de afinidades que venham a ser criadas entre ambos, se assim desejar.
O facto de termos realizado um nível com determinado Mestre não cria a obrigatoriedade de realizar os restantes níveis com o mesmo.
A multiplicação de Mestres beneficia o Reiki, o planeta e a humanidade. Entretanto, à medida que a oferta de Workshops cresce abruptamente, é normal que se sinta em dúvida e até mesmo receoso com a sua escolha.
Nas actividades ligadas ao Reiki, tal como nas outras encontra-se todo tipo de profissional. Existem Mestres que causam boa impressão, mas que não foram iniciados correctamente por seus Mestres, o curso mesmo sendo bom, acaba não alcançando os resultados provenientes do processo de sintonização e o iniciado acaba se afastando da técnica por não encontrar os resultados desejados.
Há Mestres que foram iniciados correctamente, mas que, por algum tipo de necessidade rompem, até determinado ponto, com a ética fazendo modificações substanciais com os processos de iniciação, desconfigurando o ensino a tal ponto, que no meu entendimento, não podemos continuar a chamá-lo de Reiki.
Existem outros “fabricados”, que não têm a de Mestres comprovada, que os levassem até o Dr. Mikao Usui. Em geral, são pessoas que conhecem bastante o Reiki, usam bons argumentos e conseguem, às vezes, algum efeito ao realizar as iniciações, apesar de incorrectas, inventadas pelos mesmos. Nesse caso o resultado é o mesmo, o aluno não consegue atingir o efeito desejado.
Se alguém quiser ser um bom Mestre, precisa investir o seu tempo e trabalho na prática do Reiki, precisa se comprometer e obter um treinamento sério, sólido e extenso. Um certificado não faz um Mestre.
Estamos num mundo ávido por status. Para muitas pessoas, um certificado significa autoridade, e é isso o que elas aprenderam a respeitar. Observa-se isso nos círculos tradicionais do Reiki, onde a capacidade de cura vem como segundo plano.
Há também, uma tendência de Mestres quererem “melhorar” ou “aprimorar” o Reiki, mesclando conhecimentos esotéricos e alternativos com a prática original do Reiki.
Um aspecto importante a observar num Mestre, é que o mesmo esteja acessível para tirar dúvidas que surgirem após o workshop.
Considero importante que os Mestres de Reiki façam o seu ensinamento dentro de uma proposta de amor, ficando o aspecto financeiro como consequência de um trabalho de regeneração planetária. O aluno consegue avaliar se o Mestre em questão trabalha desta forma, quando aceita alunos de qualquer outro Mestre, de forma incondicional e sem criar obstáculos para reciclar, sem qualquer custo, principalmente o Nível I que é o alicerce de toda a prática.
O ideal seria que as pessoas não fossem Professores de Reiki antes de eliminar os padrões pessoais de competições capitalistas, isso, através de terapias e evolução de suas consciências.
A beleza do Reiki está em ensinar a sua plenitude, de forma humilde e amorosa.
A prática de religião ou persuasão religiosa deve ser evitada, pois o Reiki não se liga a religião nenhuma.
Trate de conhecer o Mestre pessoalmente, por exemplo, numa palestra sobre Reiki. Faça todas as perguntas que tiver, sinta se o Mestre tem estabilidade e segurança em suas respostas que lhe transmite. Sinta a forma pela qual as suas respostas foram dadas.
Aproveito ainda para colocar aqui as considerações feitas pelo Mestre Frank Arjava Petter em seu livro “Reiki – O Legado do Dr. Mikao Usui” as quais concordo plenamente.
“No Reiki ocidental, os rituais de iniciação foram estabelecidos de uma forma muito sistemática. No Reiki tradicional japonês, foi dada ao professor mais liberdade para seguir a sua inspiração. Mas também não era simples tornar-se professor de Reiki, e apenas certos alunos espiritualmente desenvolvidos foram seleccionados com este propósito.
Certamente poderíamos discutir se é melhor treinar apenas alunos espiritualmente desenvolvidos para serem professores de Reiki – mas quer decidir isso? Em minha carreira como professor de Reiki, já tive algumas surpresas a este respeito em ambas as direcções. Alguns dos alunos que senti serem amadurecidos e integrados deixaram que o fato de serem professores de Reiki lhes subisse à cabeça; outros, que eu considerava adormecidos e confusos na época, agora me dão motivos frequentes para agradecer-lhes seus sábios conselhos!
Acho que um ritual de iniciação detalhado e testado pelo tempo é absolutamente necessário no Ocidente, onde o nível de professor de Reiki está à disposição de qualquer pessoa que possa pagar. Uma iniciação não ocorre por si mesma, por meio de um livro ou de um vídeo. Ela deve ser sempre ajudada por um catalisador, neste caso, um professor. No entanto, as iniciações espirituais dos iluminados são uma história completamente diferente, que não pode ser aplicada às iniciações de Reiki: Mestres espirituais como Jesus, Buda ou Osho iniciaram milhares de pessoas sem conhecê-las individualmente, sem olhar para elas ou tocá-las, quanto mais falando com elas. Para fazer isso, o Mestre nem precisa mais estar em seu corpo material.
Não desejamos, entretanto, tornar-nos megalomaníacos: vamos deixar isso para os iluminados!”.
Faça perguntas práticas ao seu Mestre tais como:
O preço do Workshop?
O porquê das diferenças de preços praticadas pelos Mestres?
A duração do Workshop?
Se haverá posterior acompanhamento ao conteúdo do Workshop?
Por último e mais importante de todos ouça a voz do coração e use a sua intuição para tomar a sua decisão.
Todos os mestres têm a obrigação de orientar os alunos e a recomendarem um médico em caso de dúvidas sobre alguma doença, durante o exercício do Reiki;
Devem também, orientar os seus alunos a nunca emitirem diagnósticos (caso não sejam formados em medicina).
A promessa da cura também é um comportamento considerado não ético na terapia Reikiana.
Acima de tudo tem de estar disperto(a) para o Amor Incondicional por Si e pelos Outros Seres.
Desejo aos Reikianos e Futuros Reikianos
Muita Amor Luz e Sabedoria